Nota de repúdio: ACEB repudia agressão sofrida por repórter no Maracanã

A ACEB (Associação de Cronistas Esportivos do Brasil) repudia profundamente a agressão sofrida pelo repórter Vitor Chicarolli neste domingo (21), no estádio do Maracanã, durante a cobertura do jogo Flamengo x Corinthians pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O repórter do site Meu Timão estava devidamente credenciado e exercia a sua profissão jornalística. Estava na tribuna de imprensa do Estádio quando diz ter levado “um forte tapa na nuca” por um torcedor. Chicarolli explica que o motivo alegado pelo torcedor foi por “não estar comemorando a vitória do Flamengo”.

Lamentavelmente, não é a primeira vez e não se resume a uma torcida, nem a um estádio especificamente. A cada dia a intolerância se faz presente nas praças esportivas com episódios de agressão.

A ACEB cobra das autoridades as devidas providências.

Diretoria ACEB

ACEB repudia decisão do Flamengo de impedir acesso do UOL ao CT Ninho do Urubu

A ACEB (Associação de Cronistas Esportivos do Brasil) lamenta e repudia a decisão do C. R. Do Flamengo de impedir o acesso da equipe de reportagem do Portal UOL ao CT George Helal (Ninho do Urubu) nesta quinta, 23 e sexta-feira, 24 de março.

O fato se deu em retaliação do clube à matéria de denúncia sobre o incêndio no Centro de Treinamento.

O clube permitiu a entrada de outras equipes de reportagem.

A ACEB se posiciona contra o ato que fere a liberdade de expressão e o direito garantido na Constituição, e espera que o Flamengo reveja sua decisão.

ACEB repudia agressões a jornalistas na Paraíba

A ACEB (Associação de Cronistas Esportivos do Brasil) repudia o episódio de agressões sofridas por jornalistas neste sábado (18), no estádio Almeidão, após o jogo entre Botafogo-PB e Sousa, pelo Campeonato Paraibano.

O presidente da Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos (APBCE), Elialdo Silva, trabalhava na ocasião pela Rádio POP. Foi agredido e intimidado por Breno Morais de Almeida, dirigente do Botafogo. Acusações e xingamentos como “imprensa bandida, irresponsável, bando de vagabundos, presidente merda e filho da puta” foram proferidos a Elialdo. O radialista relatou que o filho de Breno, Alexandre Cavalcanti Amorim Almeida, tentou agredi-lo fisicamente, mas acabou contido pelo Secretário de Esporte do Estado.

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ACERJ REALIZA CURSO DE JORNALISMO ESPORTIVO PARA TODO O BRASIL

Vem aí o 7º Curso Acerj de Jornalismo Esportivo. De qualquer parte do Brasil, e até do exterior, com aulas presenciais ou remotas (ensino à distância) você pode desfrutar do conhecimento de professores atuantes no mercado, nas mais diversas áreas do jornalismo esportivo: Radiojornalismo, Telejornalismo, Mídia Impressa, Assessoria de Comunicação, Gestão de Redes Sociais, Tópicos Especiais de jornalismo e Ética no Jornalismo. Inscrições abertas. Mais informações pelo whatsapp: (21) 96908-8708, ou pelo e-mail: curso.acerj.com.br. Início das aulas 15 de abril. Vagas limitadas. Curso Acerj: aprenda com quem faz. 

LUTO NA CRÔNICA ESPORTIVA: MORRE GÍLSON RICARDO

A crônica esportiva brasileira está de luto em virtude da morte de Gílson Ricardo, aos 74 anos, repórter e apresentador da Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro. Ele sofreu infarto fulminante na noite deste domingo, 22 de janeiro de 2023, em casa, no bairro Ilha do Governador, depois de apresentar à tarde, das 12h às 15h seu programa esportivo na Tupi, Bola em Jogo.

Nascido Gílson Francisco Borsatto, em Petrópolis, Gilsão, como gostava de ser chamado, começou a carreira de radialista em 1973 na Rádio Difusora de Petrópolis, onde foi descoberto por Waldir Amaral e trazido para a Rádio Globo do Rio, em 1977. Waldir lhe deu o nome artístico de Gílson Ricardo.

Trabalhou na Rádio Globo por 35 anos, inicialmente como repórter de campo e setorista cobrindo o Botafogo. Mas sua paixão no futebol sempre foi o Flamengo. Depois tornou-se apresentador de programas e jornadas esportivas, até que resolveu aceitar o convite de José Carlos Araújo para se transferir para a Rádio Bradesco, em 2013. O jornalista Gilmar Ferreira, então gerente de esportes do Sistema Globo de Rádio, lembra que ele não queria sair da Rádio Globo: “Estava feliz, mas sentia-se sentimentalmente obrigado a acompanhar o Garotinho. Fez de tudo para que eu não o deixasse sair, a Rádio Globo era o amor de sua vida”. Mas foi. Depois de dois anos, migrou para a Rádio Tupi, também na companhia de José Carlos Araújo e de Gerson Canhotinha de Ouro. Com eles foi também integrante de programas de televisão na CNT, no SBT e na Band.

Extrovertido, brincalhão, não havia ambiente silencioso onde estivesse Gílson Ricardo. Amante dos animais e preocupado com a pobreza da cidade e do país, era comum vê-lo se emocionar ao tratar, no ar, de temas relacionados à desigualdade social. Nas transmissões esportivas um de seus bordões marcantes foi “Queeee zoeeeeiraaa!” ao completar a ponta das narrações dos locutores nos gols.

A Associação de cronistas Esportivos do Brasil (ACEB) da qual Gilson Ricardo era sócio, manifesta seu profundo pesar e se solidariza com a esposa Marisa, os filhos, netos e bisnetos do apresentador, que será sepultado nesta segunda, 26, no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.