ACEB repudia decisão do Flamengo de impedir acesso do UOL ao CT Ninho do Urubu
A ACEB (Associação de Cronistas Esportivos do Brasil) lamenta e repudia a decisão do C. R. Do Flamengo de impedir o acesso da equipe de reportagem do Portal UOL ao CT George Helal (Ninho do Urubu) nesta quinta, 23 e sexta-feira, 24 de março.
O fato se deu em retaliação do clube à matéria de denúncia sobre o incêndio no Centro de Treinamento.
O clube permitiu a entrada de outras equipes de reportagem.
A ACEB se posiciona contra o ato que fere a liberdade de expressão e o direito garantido na Constituição, e espera que o Flamengo reveja sua decisão.
ACEB repudia agressões a jornalistas na Paraíba
A ACEB (Associação de Cronistas Esportivos do Brasil) repudia o episódio de agressões sofridas por jornalistas neste sábado (18), no estádio Almeidão, após o jogo entre Botafogo-PB e Sousa, pelo Campeonato Paraibano.
O presidente da Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos (APBCE), Elialdo Silva, trabalhava na ocasião pela Rádio POP. Foi agredido e intimidado por Breno Morais de Almeida, dirigente do Botafogo. Acusações e xingamentos como “imprensa bandida, irresponsável, bando de vagabundos, presidente merda e filho da puta” foram proferidos a Elialdo. O radialista relatou que o filho de Breno, Alexandre Cavalcanti Amorim Almeida, tentou agredi-lo fisicamente, mas acabou contido pelo Secretário de Esporte do Estado.
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LUTO NA CRÔNICA ESPORTIVA: MORRE GÍLSON RICARDO
A crônica esportiva brasileira está de luto em virtude da morte de Gílson Ricardo, aos 74 anos, repórter e apresentador da Super Rádio Tupi, do Rio de Janeiro. Ele sofreu infarto fulminante na noite deste domingo, 22 de janeiro de 2023, em casa, no bairro Ilha do Governador, depois de apresentar à tarde, das 12h às 15h seu programa esportivo na Tupi, Bola em Jogo.
Nascido Gílson Francisco Borsatto, em Petrópolis, Gilsão, como gostava de ser chamado, começou a carreira de radialista em 1973 na Rádio Difusora de Petrópolis, onde foi descoberto por Waldir Amaral e trazido para a Rádio Globo do Rio, em 1977. Waldir lhe deu o nome artístico de Gílson Ricardo.
Trabalhou na Rádio Globo por 35 anos, inicialmente como repórter de campo e setorista cobrindo o Botafogo. Mas sua paixão no futebol sempre foi o Flamengo. Depois tornou-se apresentador de programas e jornadas esportivas, até que resolveu aceitar o convite de José Carlos Araújo para se transferir para a Rádio Bradesco, em 2013. O jornalista Gilmar Ferreira, então gerente de esportes do Sistema Globo de Rádio, lembra que ele não queria sair da Rádio Globo: “Estava feliz, mas sentia-se sentimentalmente obrigado a acompanhar o Garotinho. Fez de tudo para que eu não o deixasse sair, a Rádio Globo era o amor de sua vida”. Mas foi. Depois de dois anos, migrou para a Rádio Tupi, também na companhia de José Carlos Araújo e de Gerson Canhotinha de Ouro. Com eles foi também integrante de programas de televisão na CNT, no SBT e na Band.
Extrovertido, brincalhão, não havia ambiente silencioso onde estivesse Gílson Ricardo. Amante dos animais e preocupado com a pobreza da cidade e do país, era comum vê-lo se emocionar ao tratar, no ar, de temas relacionados à desigualdade social. Nas transmissões esportivas um de seus bordões marcantes foi “Queeee zoeeeeiraaa!” ao completar a ponta das narrações dos locutores nos gols.
A Associação de cronistas Esportivos do Brasil (ACEB) da qual Gilson Ricardo era sócio, manifesta seu profundo pesar e se solidariza com a esposa Marisa, os filhos, netos e bisnetos do apresentador, que será sepultado nesta segunda, 26, no cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
Morre o Rei do Futebol. Pelé permanece eterno
A crônica esportiva brasileira está de luto. Morreu Pelé, o Rei do Futebol, aos 82 anos, depois de travar dura batalha contra o câncer. Reverenciado em todo o mundo, Pelé jogou em um único clube no Brasil, o Santos. Pela Seleção Brasileira disputou quatro copas do mundo e conquistou três títulos mundiais. Marcou mais de mil gols.
Encerrou a carreira no Brasil em 1973 e se tornou o artífice da popularização no futebol nos Estados Unidos, jogando pelo New York Kosmos, até encerrar definitivamente suas atuações nos gramados em 1977.
Pelé será velado no gramado da Vila Belmiro, onde receberá a despedida de milhares de fãs, antes de ser sepultado. Mas um Rei não morre, apenas passa para a história. A homenagem dos cronistas esportivos brasileiros ao maior atleta de todos os tempos.